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06/11/2023  “Reforma Administrativa deve focar no aumento da produtividade brasileira”, afirma diretor da FecomercioSP

 
Em seminário no Câmara dos Deputados, Entidade apresentou dados sobre o impacto dos gastos públicos na economia

 
“A Reforma Administrativa deve evoluir com um objetivo claro: aumentar a produtividade da economia brasileira”. A afirmação é de Antonio Lanzana, copresidente do Conselho de Economia Empresarial e Política da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), durante um seminário organizado na quarta-feira (1) na Câmara dos Deputados, em Brasília, por uma coalizão de 23 frentes parlamentares de diversos setores econômicos, como a indústria, o agronegócio e os serviços, por exemplo. O encontro teve apoio da Federação, que endossa o pleito há anos.
 
Para Lanzana, a reforma daria conta de um dilema estrutural do Brasil que, desde a década de 1980, tem crescido menos que o mundo. “O PIB brasileiro cresceu 139% de lá para cá, enquanto o do mundo subiu, em média, 324%. Os emergentes, por sua vez, cresceram 561%. Estamos ficando relativamente mais pobres”, explicou.
 
Na análise do diretor da Entidade, uma das razões para esse desempenho é justamente a baixa produtividade da economia brasileira. “Nos últimos 10 anos, esse índice tem sido de -3% a -4%. Ao longo das três últimas décadas, nosso crescimento foi 0,6%, contra 3,8% dos países em renda média”, apontou ele.
 
Os dados corroboram a análise de Lanzana: entre 2012 e 222, o Brasil cresceu 5,4% enquanto, no mesmo período, o mundo avançou 33,8%. Os países emergentes cresceram 52%. “Se nós tivéssemos acompanhado o crescimento dos emergentes, teríamos hoje um PIB 44% maior do que temos. Se seguíssemos o mundo, então, nosso PIB estaria 27% mais robusto Teríamos muito mais emprego, consumo e uma renda 27% mais alta”, explicou Lanzana.
 
PROBLEMA DOS GASTOS
Durante sua apresentação no seminário, o diretor da FecomercioSP também abordou como a expansão dos gastos públicos no País vai na contramão do crescimento. Nos anos 1970, o orçamento era de 20% de despesas correntes e 5% de investimentos. Hoje, ao contrário, há 38% em gasto público – sendo que 37% são com despesas correntes e 1% com investimentos.
 
Esse ciclo vicioso de baixo crescimento e expansão desenfreada de gastos estatais foi financiado por aumentos da carga tributária que, desde a década de 1970, subiu de 25% para 34% do PIB. No mesmo intervalo, a dívida pública saltou de 27% para 80%. “Quando há maior participação do Estado na economia, automaticamente há redução da atividade do setor privado, que é mais eficiente que o setor público. O reflexo disso é a queda de produtividade”, diagnosticou Antonio Lanzana.
 
ESTADO PESADO
Além dos representantes da FecomercioSP e de parlamentares, o seminário também recebeu grandes nomes do empresariado brasileiro, como Flávio Rocha, presidente do Conselho do Grupo Guararapes (Riachuelo). Para ele, o momento atual é ideal para discutir o tamanho do Estado.
 
“A carruagem estatal ficou maior que a sua força de tração. Se ela é sua economia, capital e trabalho, a carruagem é o tamanho que ela tem. Quanto menor o Estado em relação a sua força de tração, mais célere será essa carruagem e mais próspero será esse país”, disse.
 
Sandro Mabel, presidente da Federação das Industriais do Estado de Goiás (FIEG), afirmou que a redução de custos pode ser revertida para melhorar a formação dos servidores. “Ou eles aceitam isso ou estão fora do jogo”, disse. O deputado Joaquim Passarinho (PL-PA), que presidente a Frente Parlamentar do Empreendedorismo, engrossou o discurso. “Queremos uma reforma justa não só para o servidor, mas para o pagador de imposto”. Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), presidente da Frente Parlamentar do Brasil Competitivo, ainda lembrou que o Poder Público mais dinâmico impacta no serviço oferecido. "A reforma motiva os funcionários, potencializa e produz bons frutos”, finalizou.
 
 FONTE: FECOMERCIOSP

 

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