29/09/2016
Eleições. Nós somos os responsáveis pelos eleitos, portanto... - Edição 24/2016

Eleições. Nós somos os responsáveis pelos eleitos, portanto...
No próximo domingo, dia 02 de outubro, acontece o primeiro turno das eleições municipais em todo o Brasil. Serão eleitos prefeitos e vereadores. É válida, portanto, uma reflexão sobre o poder do voto.
Grande parte dos cidadãos brasileiros não se recorda em que vereador votou no pleito de 2012. Mau sinal, pois este político representa quem o elegeu e pode estar agindo de forma a defender propósitos com os quais o representado não concorda.
Assim como o Brasil está passando por grandes transformações, também a sociedade precisa mudar. Hoje o acesso à informação é muito dinâmico. Todos podem acompanhar o que acontece quase em tempo real pelas mídias virtuais. É importante, como se diz, estar “antenado”.
Assistindo a programas televisivos tem-se a sensação de que todos os candidatos são iguais. Não nos passam confiança. Muito menos oferecem informações suficientes para que possamos estabelecer uma linha de raciocínio que justifique a escolha. Ao mesmo tempo, nas redes sociais surgem os contrapontos: “N” razões para não votar em fulano; candidato “A” fez isso; candidato “B” fez aquilo e por aí vai...
Políticos bons e ruins estão em seus postos porque de alguma maneira sensibilizaram o eleitor. Pode ter sido uma boa propaganda, um momento em que se disse capaz de solucionar um problema que afetava diretamente aquele eleitor; e até subjetividades, como o número do candidato, interferem na decisão do eleitor inconsciente, por vezes ingênuo e manipulado. Seja como for, quem vota nomeia aquele candidato o seu representante e ninguém deseja sentir envergonha daquele que escolhe para representá-lo.
Vivemos em um Como decidir então em quem votar? Não é fácil mesmo. O caminho é conhecer as ideias e projetos do candidato; saber um pouco sobre sua trajetória política, sua vida profissional e pessoal. Se já exerceu cargo político, procurar saber como foi seu desempenho, se realizou o que prometeu. É interessante também analisar o partido do candidato; conhecer as propostas do partido. Se quiser ir mais a fundo, conferir se há verba para o que o candidato se propõe a realizar e caso não sejam suficientes os recursos, pensar de onde virão.
regime democrático, não é possível simplesmente ir às urnas e votar no candidato “X”. O eleito tem o dever de acompanhar os feitos e desfeitos do candidato que eleger. Verificar se ele está cumprindo o que prometeu. Fiscalizar, cobrar e, se necessário, protestar, são direitos dos cidadãos brasileiros.
Ninguém contrata um funcionário que julgue incompetente, mas se na prática o profissional não corresponde às expectativas, só há dois caminhos, treinar ou demitir. Na democracia também é assim.
Adianta votar sim. De forma consciente, pensando no bem comum e não em privilégios pessoais. Votar com consciência e ter em mente que aquele candidato o estará representando e você é responsável por seu desempenho.
Então, esperamos que daqui a quatro anos os eleitores não só se lembrem em quem votou neste 2016, mas saiba como foi o desempenho desse político para continuar ou não a apoiá-lo.
Está em nossas mãos.
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